Ficha técnica:
Nome: Sensei no Bulge
Número de capítulos: 16 (compilados em 2 volumes)
Ano de publicação: Maio/2012 - Setembro/2012
Demografia: Shounen
Como primeiro review, resolvi avaliar este pequeno mangá que li recentemente. Escolhi Sensei no Bulge justamente por ser bem curtinho, o que deixa ele mais fácil de se analisar como um todo.
Nome: Sensei no Bulge
Número de capítulos: 16 (compilados em 2 volumes)
Ano de publicação: Maio/2012 - Setembro/2012
Demografia: Shounen
Como primeiro review, resolvi avaliar este pequeno mangá que li recentemente. Escolhi Sensei no Bulge justamente por ser bem curtinho, o que deixa ele mais fácil de se analisar como um todo.
Sensei no Bulge se
passa no planeta Industria, um planeta caracterizado pelos conflitos
entre humanos e aliens, e conta a história de Astro, um garoto muito
pobre que mora juntamente com outras crianças nos guetos de uma
cidade, sendo forçado a trabalhar para sustentar a si mesmo e seus
companheiros. Certo dia, através de uma série de desenvolvimentos
inesperados, ele se vê obrigado a ser o sucessor do rei e a portar
um misterioso aparelho chamado ORG, capaz de dar a ele os mais
incríveis poderes.
Vou avaliar aqui os
principais pontos que me chamaram a atenção na obra, sejam eles
positivos ou negativos.
Curto demais: Uma coisa
que decepciona ao se ler Sensei no Bulge é sua pequena duração:
Apenas 16 capítulos! Vale notar que esse defeito não é culpa do
autor, uma vez que seu título foi cancelado por não ter conseguido
conquistar muito a atenção dos leitores. O mangá era publicado na
Shounen Jump, mesma revista de One Piece, Naruto, entre outros, então
é de se esperar que ela não conseguisse se destacar frente a
gigantes como esses. De qualquer forma, o mangá deixa um imenso
universo que poderia ser muito interessante se explorado da forma
correta. Uma pena ter acabado tão rápido.
Traço: Uma coisa que pude notar é que o traço do autor
é realmente belíssimo. Horikoshi, o autor, já teve um mangá publicado também na Shounen Jump chamado
'Ōmagadoki
Dōbutsuen', então é de se esperar que seus desenhos sejam muito
bons por este ser um mangaka com experiência. As cenas de ação são
de encher os olhos, e o design dos personagens principais são
excelentes.
Personagens
caricatos demais: O diferencial do mundo de Sensei no Bulge é que
este é dominado por aliens de todas as formas. É curioso ver as
dezenas de espécies que o autor criou para habitar em seu planeta.
Apesar disso, os personagens alienígenas não tem um traço muito
sério e acabam não empolgando. Eu sei que isso não é
necessariamente um problema, já que muitos mangás conseguem fazer
personagens caricatos se destacarem, como vemos em One Piece e no
arco Chimera Ants de Hunter x Hunter, mas esse não é o caso. Mesmo
os vilões principais, com uma única exceção, não passam uma
impressão muito positiva.
Personagens
mal trabalhados: Isso é algo que também não é necessariamente
culpa do Horikoshi, já que o mangá foi cancelado antes mesmo de ele
poder trabalhar na relação dos personagens. O mangá apresenta
personagens curiosos, mas que não empolgam muito no final das
contas. Não nos sentimos conectados aos personagens quando estes
explicam suas motivações, seja a do personagem principal ou a do
vilão.
Para
meios de comparação, posso citar um exemplo claro de apego ao
personagem: Naruto. Eu sei que os cults de plantão vão tacar pedras
em mim, mas é verdade. Logo no começo, vemos aquele menino
solitário e que sempre sofreu, e queremos saber o que vai acontecer
com ele, que ele consiga se tornar um herói, etc. E nada disso
acontece aqui. A relação de Astro com as outras crianças, por
exemplo, seria algo que poderia se dar mais destaque para nos
identificarmos um pouco mais com o protagonista.
Conslusão:
Sensei no Bulge cria grandes expectativas, mas acaba não entregando
muito. Não é um mangá que você vai ler e se lembrar para sempre,
mas é algo divertido para se pegar em uma tarde e ler por completo.
De qualquer forma, vale sim uma conferida.
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